Como definir a plataforma da sua loja online?

Publicado em 31/03/2021 às 22h52

O crescimento do comércio eletrônico foi acelerado em 2020, e a tendência é que o ritmo seja mantido este ano, apesar das dificuldades enfrentadas, em razão dos efeitos da pandemia.
A necessidade de ampliar os pontos de contato com os clientes, indo além das lojas físicas ou das televendas, tem feito com que o e-commerce ganhe mais espaço também nas operações B2B.

No caso dos atacadistas, foco deste artigo, é importante lembrar que as vendas online não têm efeito apenas no aumento do faturamento. É uma oportunidade para se aproximar mais dos clientes e de organizar melhor o processo de gestão das vendas. Esta é uma das vantagens do digital: além de facilitar a compra (tanto para os revendedores, como para o próprio consumidor final, se for o caso), a empresa consegue reunir um grande volume de informações, o que ajuda bastante no desenvolvimento de suas estratégias de comunicação e de vendas.

Como fazer as primeiras vendas via internet?

O primeiro aspecto a ser observado, é que o mercado brasileiro dispõe de opções para todos os tipos de negócio. Independentemente do porte da operação ou do seu ramo de atuação, é possível encontrar a solução mais adequada.
Outra questão relevante quando se discute abrir um e-commerce, é entender que ter um negócio online, não significa substituir a loja física. Como o comportamento do cliente é omnichannel, o importante é oferecer mais oportunidades, disponibilizando todos os canais possíveis – loja física, site, mobile, redes sociais, televendas, marketplace etc.

Este é um dos aspectos que devem ser analisados na escolha da plataforma, uma vez que é preciso observar se o sistema é baseado na omnicanalidade.

Quais são os principais modelos de plataforma de e-commerce disponíveis?

Para esclarecer as diferenças entre os modelos, vamos analisar os 3 mais usados hoje no mercado brasileiro:

1. SaaS

Nesse caso, a contratação funciona como um aluguel. A vantagem é que a loja virtual tem à disposição um sistema que está sempre atualizado. Além disso, o gestor não precisa se preocupar com a infraestrutura tecnológica, incluindo hospedagem e servidores. Isso tudo fica por conta do fornecedor.

2. Open Source

Nesse sistema, se encaixam as chamadas lojas virtuais de código aberto. Elas são desenvolvidas por comunidades de programadores e estão liberadas para download. Atenção: isso não significa que não tenha custos, uma vez que é preciso investir na implementação e na manutenção, o que exige serviços especializados. Outro ponto que merece cuidado, é a questão da segurança. Como o código-fonte é aberto, os “ataques” virtuais são mais frequentes.

3. On-Premises

Em termos de funcionalidades, não há muita diferença em relação aos demais modelos. Dependendo do sistema escolhido, é possível ter uma plataforma robusta. Mas é importante analisar o custo. Em vez de pagar uma taxa mensal, o e-commerce adquire o sistema. No dia a dia, então, é preciso atenção com a estrutura que será dedicada ao projeto, por causa da necessidade de atualização e de a própria equipe ter que responder pela manutenção.

Quais recursos são importantes?

Considerando as atuais condições do setor de comércio eletrônico, não há mais espaço para operações amadoras. O cliente do mercado B2B tem muitas opções à disposição e dará preferência para as operações que sejam profissionais, em todos os sentidos. Nesse contexto, certifique-se de que o seu site de e-commerce atenda a esses requisitos básicos:

Experiência do usuário

Quanto mais intuitiva for a plataforma de e-commerce, melhor para os negócios, justamente porque vai proporcionar uma experiência mais adequada para o usuário. Na prática, isso quer dizer que o cliente deve conseguir escolher os produtos com facilidades e encontrar as soluções adequadas para finalizar a compra.

Isso é importante porque garante que o negócio online estabeleça uma relação de confiança com a marca. Ainda na questão da experiência do usuário, hoje, é impossível abrir mão do conceito de omnicanalidade e isso independe se a operação atua no B2C ou no B2B. É importante ter um site adequado, mas o cliente quer ter outras opções de canais para suas compras. Assim, ao escolher seus parceiros, avalie como é tratada a questão da integração.

Fique atento: não basta ter um site responsivo para mobile, que se adeque a qualquer forma de acesso. É importante que o cliente também tenha como finalizar as compras via redes sociais, televendas ou mesmo aplicativos de mensagens, como Whatsapp.

Para quem atua com loja física, trata-se de uma opção importante para o cliente, principalmente se as operações estiverem integradas. Isso possibilita, por exemplo, que a loja permita a compra via internet e retirada no seu endereço comercial.

A gestão de operações omnichannel será facilitada se for possível fazer a administração das vendas num sistema único, na mesma plataforma. Para isso, você precisará de uma solução de hub nativo, desenvolvido justamente com esse propósito.

Segurança

Os detalhes no quesito segurança, nem sempre são visíveis para os clientes, mas essa é uma área que exige atenção redobrada por parte do e-commerce. Mais uma vez, pesa nesse caso, a escolha da plataforma adequada para as suas necessidades. Dica importante: dê preferência aos modelos SaaS, uma vez que, desta forma, você consegue ter soluções atualizadas e não corre o risco de ter uma loja ultrapassada em termos de tecnologia.

Integração

Estamos nos referindo aos sistemas ERPs, meios de pagamento, certificados de segurança, logística, marketplaces e sistemas antifraude, apenas para citar os principais. Para conseguir atuar com os melhores players do mercado é importante que a plataforma atue com API aberta. Essa característica permite melhor aproveitamento dos recursos tecnológicos. Isso acontece porque o gestor pode fazer a integração da plataforma com diversos sistemas disponíveis no mercado. Ou seja, a operação tem como escolher entre as melhores soluções para cada área.

Base de dados

E-commerce organizado dentro dos padrões exigidos pelo mercado, não se descuide dos indicadores. Diferentemente do que ocorre numa loja física, os negócios online podem ser monitorados o tempo todo. Essa é uma vantagem importante, uma vez que permite a realização dos ajustes necessários para elevar a performance das vendas.

Além disso, ter um controle mais atento do desempenho é a garantia de que você sabe exatamente o que fazer para manter o cliente satisfeito. Uma boa plataforma de e-commerce vai fornecer o suporte necessário nessa área. Além da integração com as ferramentas do Google Analytics, por exemplo, ela deve estar preparada para gerar relatórios detalhados sobre a movimentação dos clientes na loja.

Divulgação

Não adianta ter tudo preparado para o lançamento do e-commerce se não investir na divulgação. É aquela história: como realizar um evento de sucesso se ninguém receber o convite para a festa? Nesse caso, a principal recomendação, é a necessidade de se recorrer aos serviços especializados.

Por mais que as plataformas digitais sejam fáceis de lidar, é complicado desenvolver uma estratégia realmente profissional sem contar com a ajuda de quem lida com esse ambiente o tempo inteiro. Ao elaborar o planejamento, lembre-se de que estratégias mais diversificadas rendem mais. Portanto, procure trabalhar com publicidade online, links patrocinados, redes sociais e ações de marketing de conteúdo.

O ambiente no e-commerce é cada vez mais concorrido, então, é importante cobrir todas as frentes, assegurando-se de que o consumidor receberá a sua mensagem no momento certo, na melhor hora possível.

Promoção

Por fim, mas não menos importante, é preciso atenção com as estratégias de promoção de vendas. Por isso, avalie os recursos da sua plataforma de e-commerce para oferecer cupons de desconto, combos de produtos, brindes, enfim, é essencial explorar todas as possibilidades que existem nessa área. Ações promocionais não são importantes apenas para atrair clientes para o e-commerce, têm um papel relevante também para trabalhar a fidelização dos clientes. Compras recorrentes ajudam a manter a saúde financeira do negócio e têm outra função: formam novos promotores da marca, o que vai ajudar na sua divulgação e na construção de uma boa reputação.

Quais critérios são decisivos na tomada de decisão?

Como vimos, na contratação de um sistema de vendas pela internet, é imprescindível avaliar as funcionalidades oferecidas pelas plataformas de e-commerce. No entanto, essa análise deve ser feita com base nas especificidades de cada operação, pensando, de preferência, no que vai funcionar no longo prazo.

Parece óbvio, mas trata-se de um erro comum. Muitas vezes, pensando apenas na questão do custo, as empresas optam por uma plataforma que, em pouco tempo, torna-se obsoleta ou que não tem condições de sustentar o crescimento da operação. Existe situação pior do que essa? O negócio deu certo, você tem bons clientes e níveis adequados de rentabilidade, porém, por questões meramente técnicas, a empresa é obrigada a limitar sua expansão.

A única forma de evitar esse tipo de problema é basear sua decisão em informações consistentes. Ou seja, é preciso entender as diversas soluções oferecidas pelo mercado, certificando-se de que a escolhida é apropriada para a sua operação. Obviamente que a questão do preço é relevante, no entanto, lembre-se de que nem sempre o barato compensa. Optar por um sistema que não permite escalar o negócio, por exemplo, significará prejuízos para a operação.

O processo de migração de uma plataforma de e-commerce exige tempo e investimentos, portanto, redobre a atenção ao fazer suas projeções de crescimento, para que não seja obrigado a trocar o sistema.
Como sempre digo para a minha equipe, é importante estar preparado para o sucesso!

Gustavo Chapchap é Diretor de Marketing na JET e-business, Sócio Diretor da InsightPlan, Marketing Clube do Lar, Coordenador de Marketing da ABRADI-SP (Associação Paulista dos Agentes Digitais), Diretor de Marketing Institucional da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). 

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